sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Tintas e Pinturas

Não tenho actualizado este blogue com a frequência que desejaria, simplesmente porque andámos em pinturas cá por casa. Não é a melhor das alturas uma vez que tem chovido imenso nos últimos dias, a tinta não seca tão bem, torna-se mais complicado em pôr a casa a arejar devido ao cheiro... Mas foi quando pudemos, e na verdade, as paredes ainda se encontram bem secas do Verão. A divisão que estivemos a pintar foi o escritório, ou seja, onde se encontra o computador. Daí a dificuldade em postar novas mensagens. E apesar de isto por cá ainda não estar pronto, pelo menos as secretárias já se encontram nos sítios e começamos a colocar de novo as prateleiras que ainda se encontram vazias:As fotos estão um pouco escuras, peço desculpa, mas acreditem que as paredes e o tecto também, ficaram bastante branquinhos. O trabalho que tivemos bem que compensou. Primeiro e obviamente, cobrimos o que não pudemos retirar com uns lençóis velhos (que guardámos para esse efeito), utilizámos uma trincha para fazermos os contornos das portas, janela, rodapés, interruptores, etc; depois foi de rolo mesmo, mais rápido e gasta-se definitivamente menos tinta, além de o trabalho ficar mais uniforme. Duas demãos para conseguirmos tapar uns riscos que as paredes tinham. Para o tecto também o pintámos com o rolo e um extensor para colocar no cabo. Ficou um trabalho de mestre!!! Eis as ferramentas dos mestres, ou seja, nós mesmos cá de casa:E agora mais alguns pormenores:O cabo a sair da parede sempre existiu, mas estava escondido por um móvel. Como com os novos móveis (comprados no IKEA, melhorados e ainda em fase de envernizamento que mais tarde postarei, mais dia menos dia), como dizia, como com os novos móveis ficaria bem visível, tivemos que encontrar uma solução. Acabámos por nos decidir pela instalação de uma calha eléctrica que iremos colocar nos próximos dias, ao longo do canto da parede e depois sobre o rodapé, até à tomada em questão. Mais estético e mais seguro sem dúvida. Ei-la aqui no chão ainda por colocar:Como podem ver, temos andado bastante ocupados cá por casa, mas tenho imensas receitas e demais novidades para postar. Esperem só para ver...!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Marmelada Caseira

Na passada semana deram-me uns quantos marmelos. Honestamente, não sabia bem o que fazer com eles a não ser marmelada. E foi isso mesmo que eu fiz! Ei-la aqui já nas tacinhas a arrefecer:Pessoalmente, gosto da marmelada bem durinha, daquela que se consegue desenformar e tudo, daquela que se corta à faca às fatias. Cada qual com a sua. Mas quem gostar mais dela mole para poder barrar no pão, basta cozê-la um pouco menos. E a receita é bem simples, saindo sempre bem. Mesmo para os mais despistados, o máximo que pode acontecer é não ficar com a consistência desejada. Mas passemos propriamente à receita:
Numa panela colocar por cada quilograma de marmelos devidamente descascados e descaroçados, 700 gramas de açúcar. A receita original é 1 kg de marmelos por 1 kg de açúcar. Mas retirar um pouco ao açúcar não faz mal nenhum, e consegue-se à mesma obter o ponto. Costuma também adicionar um pouco de canela em pó, que no final dá aquele toque especial à marmelada. E é só. Nada de água!!! Pôr a panela assim mesmo ao lume bem brandinho, no mínimo, para o açúcar ir derretendo sem queimar. Depois deste derreter é possível subir um pouco mais o lume. Deixar os marmelos cozerem assim por pelo menos uma hora, mexendo ocasionalmente. Depois é só moer tudo muito bem com a varinha mágica e levar novamente a lume brando por mais outra hora, mexendo agora mais frequentemente para não agarrar. Colocar em tigelinhas e deixar arrefecer bem. Está prontinha a comer!!!
Para conservar durante mais tempo, cobri-la depois muito bem com papel vegetal e guardá-la em lugar seco e fresco. Devido à quantidade de açúcar, consegue-se conservar por vários meses.
Óptima simples, no pão, ou como dizia quando era pequena, em 'casais': uma fatia de marmelada com outra equivalente de queijo. A combinação é perfeita!!! Experimentem!

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Batatas Assadas com Alecrim

Pois é! Deveria ter feito estas batatitas ontem com o frango com limão. Mas não deu. Mas como não há mal que não venha por bem, fi-las hoje para acompanhar a carne do jantar. Bem boas! E extremamente fáceis de fazer. Não dá trabalho nenhum. Bem..., algum dará, mas quase nenhum.
Ora vejam lá já prontitas para irem ao 'bronze': E agora, já bronzeaditas:
Ficam divinais! Não é por eu as fazer, é mesmo porque o são!!!!
Iremos então precisar de:
  • batatas brancas médias
  • alecrim
  • alhos
  • azeite
  • sal

Lavam-se muito bem as batatas pois estas são feitas com a casca. Cortam-se aos gomos a todo o comprimento e colocam-se numa travessa de ir ao forno. Os alhos são esmagados com a faca e postos mesmo assim. Acrescenta-se o alecrim, o sal a gosto e um fio bastante generoso de azeite. Vão a forno médio por 15 minutos, uma mexedela e mais 15 minutos.

Não há que enganar! Saem sempre bem! Excelentes quer a acompanhar carne, quer peixe.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Frango com Limão

Andava já há bastante tempo para experimentar esta receita. Mas nunca se proporcionava. Ou por falta de tempo, ou por falta de ingredientes (e olhem que não são assim tantos!!!), mas na verdade acho era mais uma desculpa para não fazer nada de novo mesmo. Quem cozinha todos os dias sabe do que estou a falar. É fácil cair-se numa rotina de fazer o mais simples, ou aquilo que se sabe que sai sempre bem. Experiências não são para todos os dias! Mas hoje, incentivada por uma amiga minha, foi de vez. Sem desculpas. Mesmo cometendo alguns erros (por distracção), mesmo não tendo tudo em casa (houve que improvisar), mas desta é que foi.
Frango com limão. Nada de mais simples, apesar de eu ter complicado as coisas... Ora vejam este aspecto delicioso (e posso assegurar que não foi apenas o aspecto!):

Para esta pequena maravilha iremos precisar de:
  • 1 frango inteiro sem miúdos
  • 1 limão
  • sal q.b.

E é só!!! Eu não disse que os ingredientes não eram assim tantos? Depois de retirar os miúdos ao bicho, coloca-se no seu interior o limão inteiro e já bem furado com um garfo para libertar o seu sumo durante a sua cozedura. Algumas pedras de sal lá para dentro e algumas para se esfregar bem na pele. Prontinho para ir ao forno!!E como podem ver, foi logo aqui que comecei a complicar o que de si seria tão simples. Acabei por retirar o pescoço ao frango porque ninguém o come e achei feio, mas era para ter ficado. E também retirei aquelas 'badanas' que praticamente só são gordura da parte de baixo, junto às pernas, que deveriam também de ter ficado. E retirei ainda a ponta das asas que teriam dado jeito se tivessem ficado. Depois de ter metido o limão, cheguei à conclusão que não tinha como 'fechar' o frango! E também não tinha nada com que o 'fechar'. E foi aqui que tive de improvisar. Tive de utilizar umas tiras de papel vegetal que enrolei para servirem de fio de atar pois não tinha mais nada em casa para o efeito. Atei as pernas uma à outra e as asas também depois de lhes ter feito um furo. Sempre deu para remediar a situação e o forno já esperava. Numa travessa sem mais nada (nem água, nem azeite), lá foi ele apanhar um 'bronze'! Em potência média, que se queria assar por fora e por dentro e não apenas queimá-lo por fora! 20 minutos de um lado, 20 do outro. Prontinho! Ei-lo já na mesa:


O frango não 'agarra' nem nada. A pele fica estaladiça e crocante que até apetece comer. O limão coze literalmente dentro do frango e vai libertando o seu sumo durante a cozedura, o que no final, dá um aroma inconfundível ao frango. Acompanhámos com salada simples. Uma delícia! A repetir, sem dúvida!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Móvel de Arrumos

Não sei o que vocês acham, mas eu cá acho, que arrumos numa casa, nunca são demais. Às vezes são é de menos. Andava com falta de um espaço onde arrumar a 'rouparia': lençóis, cobertores, toalhas (algumas de croché bem lindas que a minha mãe me fez), cobertas, edredons, roupa por passar mais o respectivo ferro, etc... Pois, precisava mesmo de um enorme e novo armário! Mas onde? E os móveis andam tão caros...
Bem, quanto ao espaço já me tinha decidido, pois o fundo do meu corredor, não era passagem para lado nenhum. Acabava e pronto. Nunca soube bem o que pôr naquele espaço, até que me decidi a fechá-lo e lá pôr um móvel. Mas o tecto era a descair, e qualquer móvel que lá se pusesse seria um desperdício de espaço. E tinha tanta coisa para lá arrumar...! Decidi-me a fazer um. Ou melhor, convencer o meu marido a ajudar-me a fazer um. E até acho que não nos saímos nada mal!!! Ora vejam:

A madeira para fazer a porta foi mesmo daqueles conjuntos de lambrins de pinho que se usam para forrar as paredes. São muito baratos. Ficaram mais caras as traves que se aplicaram na parte de trás:

Tudo levou tapa-poros e duas camadas de verniz vitrificador. Ao toque, ficou bem lisinho. Para além disso colocamos umas prateleiras dentro em contraplacado que se envernizaram também.

Depois foi só encher com toda a tralha. Infelizmente devo de confessar que já se encontra totalmente cheio. Preciso de mais arrumos...!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Castanhas Cozidas

Eu sei que provavelmente já toda a gente comeu e a receita é tão básica que toda a gente a conhece. Mas mesmo assim há variantes, acreditem. Há quem coza as castanhas com a casca de fora. Eu não. Dou-me ao trabalho de as descascar pois acho que o sabor entranha mais na castanha. Há quem as coza com os talos secos (ou frescos) do funcho. Eu não. Utilizo erva doce. costumo também pôr um pouco (quase nada mesmo) de sal pois acentua ainda mais o sabor, e um ou dois pausinhos de canela. Só adiciono as castanhas depois de a água com os temperos estar a ferver em cacho, pois assim cozem em metade do tempo. Quando se tentarem espetar com um garfo, abrirem logo ao meio, estão prontinhas a comer. Mesmo que desligue o lume, só as retiro da água mesmo antes de servir, pois de contrário, a pele custa imenso a sair. É só pô-las num pratinho e levá-las para a mesa.
Desculpem o mau aspecto, mas deveras que compensam com o seu sabor:Uma verdadeira delícia. E ficam extremamente macias a desfazerem-se na boca. Vai uma?

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cubo em Arraiolos - II

O meu cubo de Arraiolos tem progredido bem. Como cada face é uma coisa pequena, fica-se sempre com vontade de fazer mais. Ou é para acabar uma cor, ou para acabar um determinado desenho, ou para ver o efeito deste ou daquele pormenor já com o fundo metido, enfim... Torna-se difícil é parar!!!
A segunda face já está pronta. Apesar de ter gostado da primeira, acho que esta ficou ainda mais engraçada, com os peixinhos na água, as ondinhas e as gaivotas. Ora espreitem lá:
A terceira já vai em caminho!!! Mas apenas mal comecei:
Ora vejam este pormenor que irei por a toda a volta:
Bem lindo, não acham?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Pão com Sementes

As máquinas de fazer pão estão agora muito na moda. Honestamente, começo seriamente a pensar em comprar uma. Os preços é que ainda não convidam muito... Mas desde que a use...! Mas para ter a certeza disso, pensei em experimentar fazer um pãosinho caseiro, mesmo sem máquina, só para ver como me sairia.
Deveras que fiquei surpreendida com o resultado! E ainda mais fiquei, pois não cumpri a receita original, aliás, raramente o faço... Ponho-me a fazer experiências e depois nem sempre as coisas correm pelo melhor...! Mas desta vez não foi o caso. Eis a minha experiência, acabadinho de sair do forno:
Na verdade não quis complicar muito a coisa, logo, como sabia que havia umas farinhas à venda já prontinhas, decidi-me e comprei esta:
Da receita que consta da embalagem, que só basta adicionar água, fiz umas pequenas alterações. Então vamos lá:
  • 150g da farinha do pacote acima
  • 100g de farinha milha
  • 175ml de leite magro
  • 1 mão mal cheia de sementes de girassol
  • 1 mão mal cheia de sementes de linhaça

Às farinhas adiciona-se o leite amornado e amassa-se bem até obter uma mistura homogénea. Deixa-se repousar por 30 minutos. Depois adicionam-se as sementes, volta-se a amassar para distribuir bem as sementes e coloca-se num tabuleiro ou prato de ir ao forno untado com azeite. Repousa mais 45 minutos. Vai a forno pré-aquecido por mais ou menos 30 minutos.

Aqui está ele já fatiado para se ver melhor: Sempre consegui que ele arrefecesse um pouco, mas pouco ou nada mais durou. Foi simplesmente um ar que se lhe deu e passou a simples migalhas após duas pessoas terem decidido 'experimentá-lo'!!!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Restos

Pois é! Como hoje é o dia internacional da alimentação (espero não estar a mentir, pois creio que foi essa a notícia que vi na TV, mas como foi de fugida...), devia por isso apresentar um prato diferente e original. Pois é! Mas a verdade é que nem sempre a oportunidade surge e hoje foi de restos mesmo!!! Acho que toda a gente os tem e toda a gente os acaba por comer numa ou outra ocasião, portanto, porque não pô-los também no blogue? A única coisa fresca foram mesmo estes dois queijinhos frescos que comemos, adivinhem lá, isso mesmo, com um resto de pão...
Depois foram jantares diferentes para mim e para o meu marido. Eu acabei por ficar com um resto de caldo verde, bem servido, mas não dava para os dois. Ele acabou por ficar com a última fatia de uma tarte de kéfir que acompanhou com salada.
Apesar de ser um resto, a tarte estava bem boa. A receita já a dei aqui no blogue, logo não me vou estar a repetir. Esta era de (imagine-se!!!) um resto de coelho, tomate, cenoura, couve-flor e cebola. Muito boa mesmo! Ora vejam em pormenor:
Umas peças de fruta de sobremesa e ficámos bem. Neste caso, não poderemos dizer que 'os restos não são uma boa alimentação'...!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sopa de Alho-Francês

Cá por casa come-se sempre muito alho-francês. Porquê? Porque gostamos! Combina quer com carne, quer com peixe, dá para pôr em tartes salgadas, sopas, estufados, assados... Enfim..., fica sempre bem!
Para hoje apresento-vos a sopa de alho-francês ou de 'poirrot', como lhe chamam os franceses. E sim, se traduzíssemos o nome do famoso detective de Agatha Christie, Poirrot, o seu nome em português seria Alho-Francês...
Apartes à parte, sigamos com a receita. Iremos precisar para mais ou menos seis pratos de sopa, de:
  • 4 a 6 talos de alho francês dependendo do tamanho
  • 6 batatas médias
  • 1 cebola grande
  • duas cenouras
  • sal, azeite

Primeiro põem-se a cozer as batatas com as cenouras e a cebola já com o sal. Depois de tudo cozido, reduz-se a puré com a varinha mágica. Acrescenta-se de seguida um fio de azeite e os alhos-franceses já lavados e cortados aos pedaços como se apresentam na figura: Depois é só deixar cozer uns 15 a 20 minutos em lume médio mexendo regularmente. No final, obtém-se uma sopa bastante cremosa e saborosa. Bem simples de fazer e regra geral, toda a gente gosta.

Ó p'ra ela já servida acompanhada por alguns bocadinhos de broa de mistura (milho e cevada).
Infelizmente a broa não a encontro cá em baixo no Alentejo. Esta veio directamente do Alto Minho!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Mais Vasos e Cactos

Lembram-se de ter postado aqui uns vasos com cactos que pintei? Pois...! Entusiasmei-me e continuei! Tinha guardados uns quantos vasos pequenos de barro que tinha comprado no mercado. Com o tempo vão ficando manchados das regas e estes em particular já não eram nada bonitos. Decidi dar-lhes uma boa lavagem, deixá-los secar e então pintar com tintas acrílicas. Olhem para eles todos vaidosos e já envernizados:Mas na verdade, faltavam-me dois pratinhos. Sem eles seria impossível pôr os cactos nas novas prateleiras. Procurei, mas não encontrei à venda os respectivos pratos. Vendem realmente ainda os vasos, mas sem os pratos... Bem, se não os tenho, não os posso comprar..., que tal fazê-los? Mãos à obra!
Tinha ainda um pouco de massa de modelar DAS que ainda se vê na foto e utilizei-a para fazer um molde a partir do único pratinho que tinha. Deixei endurecer e tornou-se assim mais fácil de os fazer depois. Forrei o molde com um plástico e toca a fazer os pratinhos, um a um, para poderem secar um pouco antes de os retirar do molde para não deformarem. Um dia para cada um. É preciso paciência...
No final, depois de bem secos (um par de dias a voltá-los todos os dias), foi só pintá-los e envernizá-los. Ei-los já prontinhos, com os respectivos vasos e cactos:
Não ficaram lindos? E agora, tentem adivinhar lá qual é o original e quais os feitos por mim...!!!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Cubo em Arraiolos - I

Tenho andado um pouco entretida com a minha última novidade. Tanto isso é verdade que até tenho posto este blogue um pouco de lado. Mas hoje achei que até ficaria giro postá-la aqui. Ora aqui vai...
Como sabem, faço tapetes de Arraiolos. Para mim e para oferecer a amigos e familiares. Já fiz uns quantos. E se mais alguém de vós faz Arraiolos, sabe que é bastante fácil e rápido ficarmos com imensos restos de lãs. Começava a ser um problema, pois raramente se aproveitam de uns tapetes para os outros e como os tintos (tons de côr) variam, ficamos sempre com medo de a côr não ser exactamente a mesma e acabamos por comprar um pouco mais do que a lã necessária...
No final, começamos a ficar com isto:

Nem vos digo os restos que a minha sogra, que essa sim, fazia tapetes para fora, foi acumulando ao longo de uma vida...

Mas que fazer com eles? Tinha de os ir gastando de uma forma ou de outra. E então lembrei-me...! Lembrei-me de um cubo feito com lãs pela minha mãe em ponto baixo (crochet). Cada face era de uma côr diferente e depois bordou motivos também em lã por cima. Dentro tinha uma esponja forrada a tecido. Era bastante giro e tive-o durante muitos anos num cantinho do meu quarto. Era onde eu gostava de me sentar e de ficar a ler durante horas a fio.

Depois lembrei-me de fazer o mesmo para dar de presente às filhas de umas amigas minhas. Mas reconheço que crochet, embore aprecie, não é de certo a minha especialidade. Então porque não em Arraiolos? Se bem o pensei, melhor o fiz! Comecei por fazer o desenho a cores no Excel e depois foi só começar...
Eis a primeira face já prontinha:
Vou agora na segunda (reparem no pormenor da agulha ainda enfiada com um pouco de lã).
E já tenho prontos mais três desenhos. Para as seis faces ainda me falta um.
Considerando que é tudo feito com restos, até a tela que me sobrou do grande tapete de sala que estou a fazer, acho que está a ficar bastante giro, não acham? Já pus o meu marido a dar opiniões (faz agora mais uma vela no barquito...) e a minha sogra a aconselhar-me a pôr esta ou aquela côr (toda contente que alguém finalmente lhe gasta os restos de lã acumulados).
Conforme as faces forem ficando completas, vou postando-as por estes lados. E depois logo se vê o resultado final... Ficam com 41 cm de altura, e bastante leves para uma criança os levarem para qualquer lado onde se queiram sentar. E podem variar virando estas ou aquelas faces para cima ou para baixo. Aceitam-se mais sugestões e ideias para novas faces...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Iogurtes

Já vos apresentei a minha iogurteira? Tenho-a já vai fazer uns anitos e sinceramente já perdi a conta aos iogurtes feitos nela. Ei-la aqui em pleno funcionamento:Foi realmente uma das minhas aquisições para a minha cozinha que mais deu resultado e lucro. Sim, porque se forem como eu, uma papa-iogurtes compulsiva (estou a brincar!!!), quem experimenta estes feitos em casa depois já não quer saber dos outros. A iogurteira em si é bastante barata e se se fizer a conta ao que se poupa, praticamente num mês fica paga.

Os iogurtes sem bem simples de se fazerem. Basta um litro de leite (de preferência meio-gordo ou gordo) e um iogurte natural de compra para se iniciar. Com uma vara de arames, mistura-se o leite e o iogurte natural, acrescentam-se umas colheres de açúcar (opcional, mas retira o amargo do iogurte natural), e reparte-se a mistura pelos copinhos, 7 ao todo de uma vez. Liga-se a iogurteira de preferência à noitinha para de manhã estarem já prontos. Deixam-se arrefecer um pouco e podem-se guardar depois no frigorífico, fechados com as tampinhas, por até 10 dias. Nunca chegaram a tanto cá por casa!

O mais interessante é que se pode ir variando. Podem-se fazer com fruta, pedaços ou moída com a varinha mágica, adicionar canela, ou fazê-los simples ou com um pouco da compota preferida no fundo de cada copinho. Eis aqui uns naturais com compota de morango:

Vai uma colher?

domingo, 5 de outubro de 2008

Prateleiras

Lembram-se aqui a atrasado ter dito que tinha ido ao IKEA e de ter lá comprado umas prateleiras em pinho cru? Pois é! Finalmente estão prontas. Após tê-las envernizado e de ter ficado à espera dos suportes mais de um mês (Portugal pára em Agosto!!!), finalmente conseguimos colocá-las!!! Aqui estão elas no nosso corredor: Realmente gostei do resultado final. E dão imensa arrumação sem ocuparem praticamente nenhum espaço. Em apenas dois dias ficaram praticamente cheias!!! Onde é que uma pessoa vai buscar tanta coisa?

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sargo Grelhado

As férias já lá vão (e ainda não me calei com elas), os excessos foram todos cometidos (ups!!!), mas agora é tempo de regressar à linha! Desta vez uma sugestão bem saudável: sargo grelhado. Arranja-se o sargo (ou pede-se com jeitinho à peixeira para o arranjar) e depois de limpinho apenas acrescentar umas pedritas de sal e pô-lo a grelhar. Na brasa fica excelente, mas quem não pode utiliza mesmo um grelhador eléctrico como eu. Não pôr na potência máxima pois corre-se o risco de ficar torrado demais por fora e estar cru junto à espinha. E para o grelhador se tornar um pouco mais anti-aderente, untá-lo antes de usar com um pouco de óleo alimentar. Resulta para a maioria das superfícies e torna-se mais fácil de limpar no final. Eis o bicho pronto a ser devorado:
A acompanhar uns legumes cozidos: batatas, cenouras e feijão-verde.
Para dar um outro aroma e para variar um pouco, experimentem cebola picada com um pouco de alecrim fresco também picado.
Dá realmente um aroma totalmente diferente ao prato. Muito bom, mesmo!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Legumes no Micro-Ondas

Isto, a meio da semana, não há quem pare. A pressa é sempre muita e tempo para a cozinha quase nenhum. Numa refeição em que era apenas eu a comer, então é que não havia nem tempo nem paciência. Decidi-me pelas experiências e saísse como saísse comeria à mesma e seria a única a sofrer as consequências. Num pratinho que podia ir ao micro-ondas coloquei uns quantos legumes: batatas aos cubos, pedacinhos de cenoura, alho-francês e pimento vermelho. Temperei tudo com algumas pedras de sal e um fio pouco de azeite. Potência máxima que a pressa era muita, 10 minutos com uma mexidela a meio. Eis o resultado:
A acompanhar e para não serem apenas legumes, uns rolinhos de fiambre de um resto que ainda havia no frigorífico:

Resultado: nada mal!!! Fiquei deveras surpreendida! Com alguns acertos acho que até fica uma boa comida. Saudável e bem rápida de preparar. Os legumes ficam a modos que meio estufados, meio assados. Uns minutinhos mais não teriam calhado nada mal, mas com a pressa foi mesmo assim. A repetir sem dúvida alguma.