O tempo por cá tem estado ventoso e de chuva. Sendo assim, nem apetece sair de casa. E quando uma pessoa fica muito tempo em casa, sempre a olhar para as mesmas coisas, começa a pensar em alterar isto, mudar aquilo de sítio, ali ficava bem outra coisa, e se.... Bem, depois de muito pensar, repensar e voltar novamente a pensar, pusemo-nos este passado fim-de-semana que era prolongado, a mudar a disposição de todos os móveis de sala. Para isso, desarrumou-se a sala obviamente, mas havia coisas espalhadas por toda a casa: o corredor quase intransitável, a mesa da cozinha de tão cheia nem cabia lá mais uma palha, e num dos quartos quase não se viam as camas... Ou seja, muito trabalho para voltar a arrumar tudo!!!! E depois aproveitamos e acabamos por limpar tudo, voltar a reorganizar as coisas e os espaços. Ainda não acabámos, mas a desarrumação já só se encontra na sala. Aos poucos irá também ao sítio. Ainda por cima tivemos convidados cá em casa, que coitados, lá tiveram de dar uma mãozita.
Mas antes de termos começado a desarrumar a casa, era minha intenção ter postado neste blogue a minha reportagem fotográfica de quando fiz os rissóis. Sim, porque pela quantidade de fotos, mais parece uma reportagem!!!! Preparem-se e é melhor sentarem-se confortavelmente, pegarem em papel e caneta e começarem a tirar notas.
Eis os ditos cujos já prontinhos (estes foram os das provas):
Já faço rissóis há uns anos. Primeiro porque são baratos, mas principalmente porque dão imenso jeito de ter em casa. Em 5 minutos temos uma refeição feita, ou uma excelente entrada para aquelas visitas inesperadas ou não. Na verdade, utilizo-os mais para entradas ou para pique-niques e por isso, nos últimos anos, apenas tenho feito miniaturas. Ficam mais engraçados, mas o engraçado sai caro, pois na verdade, sendo miniaturas, comem-se muito mais...!
Já faço rissóis há uns anos. Primeiro porque são baratos, mas principalmente porque dão imenso jeito de ter em casa. Em 5 minutos temos uma refeição feita, ou uma excelente entrada para aquelas visitas inesperadas ou não. Na verdade, utilizo-os mais para entradas ou para pique-niques e por isso, nos últimos anos, apenas tenho feito miniaturas. Ficam mais engraçados, mas o engraçado sai caro, pois na verdade, sendo miniaturas, comem-se muito mais...!Mas vamos lá então à receita, a pedido de uma amiga, com todos os passinhos muito bem explicados!!!
Para começar, faz-se a massa, pois esta convém levedar um pouco. Para isso, colocamos numa panela um pouco de água, sal grosso e margarina tipo Vaqueiro. Costumo fazer tudo a olho, mas mais ou menos 800ml de água para 300g de margarina e duas colheres de sopa de sal grosso. Mais ou menos, pois como disse faço sempre a olho.
Para começar, faz-se a massa, pois esta convém levedar um pouco. Para isso, colocamos numa panela um pouco de água, sal grosso e margarina tipo Vaqueiro. Costumo fazer tudo a olho, mas mais ou menos 800ml de água para 300g de margarina e duas colheres de sopa de sal grosso. Mais ou menos, pois como disse faço sempre a olho.
A panela vai então ao lume, de forma a derreter toda a margarina. Depois desta derretida, coloca-se o lume no mínimo e começa-se a acrescentar farinha de trigo normal, daquela já com fermento. Mais uma vez é a olho, vai-se deitando e mexendo, para a farinha ser bem incorporada. Sem medos, ir adicionando sempre farinha até que a massa começa a querer-se despegar do fundo e a querer formar uma bola. Assim:
Logo de seguida, despeja-se a massa em cima de um balcão de pedra ou qualquer outra superfície resistente a gorduras e lisa. Adiciona-se um pouco mais de farinha e vai-se socando a massa, no início com cuidado pois está bastante quente, mas depois energicamente até esta começar a arrefecer. Quanto mais socada for, mais suave ficará depois. Por isso, força aí!!!
No final, faz-se uma bola, polvilha-se com farinha e deixa-se a levedar por baixo de um paninho, em local quente:
Enquanto a massa leveda (e irá crescer), prepara-se o recheio. Este poderá ser do que se quiser, mas cá por casa, 99 por cento das vezes, faço de peixe. São menos enjoativos e toda a gente gosta. Mas poderá se utilizar picado de carne, creme espesso de marisco, etc.Para o recheio de peixe, coze-se uma a duas postas do peixe que se quiser, de preferência um com bastante sabor. No meu caso foram umas postas de congro que não consegui convencer o meu marido a comer devido, diz ele, ao excesso de espinhas... Enfim, coze-se o peixe com um pouco de sal, e outros temperos a gosto. Desta vez foram duas folhas de louro, uma cebola e alguns dentes de alho. Depois de cozido, retiram-se as peles e espinhas e reserva-se: 
Coloca-se num tachinho um pouco de leite (novamente a olho, cerca de 500ml), e algumas pedras de sal; um pouco de pimenta preta para quem gostar:
Vai ao lume. Entretanto, numa tacinha coloca-se um pouco de leite frio, no qual se dissolve duas a três colheres de farinha de amido de milho (Maizena). Reserva-se: 
Pica-se um raminho de salsa. Reserva-se:
Quando o leite do tachinho começar a querer ferver, acrescenta-se o leite frio com a farinha, o peixe, a salsa e duas gemas de ovo bem mexidas, apenas para dar um pouco mais de cor. Mexe-se sempre sem parar, até o recheio de peixe começar a engrossar. A finalidade é obter um creme bem aveludado, tipo leite creme:
Com o recheio já pronto, deixa-se que este arrefeça um pouco e podemos começar a fazer os rissóis. Pegamos num pouco da nossa massa, e com o auxílio de um rolo e de alguma farinha, estendemo-la de forma a obter uma superfície com dois ou três milímetros. Despega-se do balcão, vira-se e coloca-se uma colher das de café (para as miniaturas) bem cheia de recheio num canto:
Dobra-se a massa de forma ao recheio ficar na dobra do vinco:
Eu utilizo um daqueles suportes para os ovos à 'coque', virado ao contrário, para cortar o rissol, mas qualquer copo ou chávena serve, ou existem umas formas que se podem comprar. Eis o primeiro rissol já cortado:
Conforme se forem fazendo, vão-se colocando numa superfície enfarinhada:
A massa estendida é aproveitada para fazer a máxima quantidade de rissóis possíveis, evitando-se assim mais trabalho:
E aos poucos vão-se fazendo: 10, 20, 40, 80...
Depois de todos prontos, passa-se cada um deles por ovo batido e depois por pão ralado. Para ser mais rápido e não ter que estar sempre a lavar as mãos, utiliza-se uma apenas e sempre no ovo, e a outra permanece sempre seca no pão ralado.
Ei-los já todos prontinhos já passados por ovo e pão ralado:
Finalmente, acondicionam-se numa gaveta da arca congeladora ou então num tabuleiro, tendo o cuidado de colocar um saco plástico próprio para alimentos aberto ao meio na superfície do fundo e a separar cada uma das camadas:
Cuidado para não sobrepor demasiadas camadas, pois corre-se o risco de os de baixo arrebentarem. Depois de 24 horas na arca congeladora poderão ser retirados da gaveta ou do tabuleiro e colocados ao monte num simples saco plástico. É mais prático.
Vai ao lume. Entretanto, numa tacinha coloca-se um pouco de leite frio, no qual se dissolve duas a três colheres de farinha de amido de milho (Maizena). Reserva-se: Pica-se um raminho de salsa. Reserva-se:Quando o leite do tachinho começar a querer ferver, acrescenta-se o leite frio com a farinha, o peixe, a salsa e duas gemas de ovo bem mexidas, apenas para dar um pouco mais de cor. Mexe-se sempre sem parar, até o recheio de peixe começar a engrossar. A finalidade é obter um creme bem aveludado, tipo leite creme:Com o recheio já pronto, deixa-se que este arrefeça um pouco e podemos começar a fazer os rissóis. Pegamos num pouco da nossa massa, e com o auxílio de um rolo e de alguma farinha, estendemo-la de forma a obter uma superfície com dois ou três milímetros. Despega-se do balcão, vira-se e coloca-se uma colher das de café (para as miniaturas) bem cheia de recheio num canto:Dobra-se a massa de forma ao recheio ficar na dobra do vinco:Eu utilizo um daqueles suportes para os ovos à 'coque', virado ao contrário, para cortar o rissol, mas qualquer copo ou chávena serve, ou existem umas formas que se podem comprar. Eis o primeiro rissol já cortado:Conforme se forem fazendo, vão-se colocando numa superfície enfarinhada:A massa estendida é aproveitada para fazer a máxima quantidade de rissóis possíveis, evitando-se assim mais trabalho:E aos poucos vão-se fazendo: 10, 20, 40, 80...Depois de todos prontos, passa-se cada um deles por ovo batido e depois por pão ralado. Para ser mais rápido e não ter que estar sempre a lavar as mãos, utiliza-se uma apenas e sempre no ovo, e a outra permanece sempre seca no pão ralado.Ei-los já todos prontinhos já passados por ovo e pão ralado:Finalmente, acondicionam-se numa gaveta da arca congeladora ou então num tabuleiro, tendo o cuidado de colocar um saco plástico próprio para alimentos aberto ao meio na superfície do fundo e a separar cada uma das camadas:Cuidado para não sobrepor demasiadas camadas, pois corre-se o risco de os de baixo arrebentarem. Depois de 24 horas na arca congeladora poderão ser retirados da gaveta ou do tabuleiro e colocados ao monte num simples saco plástico. É mais prático.Na hora de se fritarem, aquece-se primeiro o óleo e colocam-se depois então os rissóis congelados directamente no óleo. Um minuto de cada lado e já estão!!!
Para ser sincera, no dia de se fazer rissóis, é uma tarde inteira perdida. Mas na realidade, fica-se com umas quantas refeições rápidas prontas. Os ingredientes que indiquei renderam-me 108 rissóis.
E acaba aqui a minha reportagem fotográfica!!! Espero que tenham gostado e voltem sempre!!!
1 comentário:
Olá!
Obrigada pela sugestão e pelos pormenores! Só falta ganhar coragem e meter as mãos na massa...!
Está impecável este post!
(como certamente estarão deliciosos os rissóis!!!!)
Bjs
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