sábado, 30 de maio de 2009

Bacalhau Desfiado

Aqui fica uma sugestão bem simples para um dia quente como o de hoje! Não necessita forno nem fogão, o que por si só faz desta sugestão uma excelente escolha. Quem é que num dia abrasador gosta de ir para a cozinha para junto de um lume? Ah pois é...! Por isso aqui está uma sugestão para um almoço leve e rápido: O bacalhau seco, já demolhado, é desfiado, limpo de peles e espinhas. Adiciona-se cebola finamente picada, alho esmagado e alecrim (opcional, que poderá ser trocado por coentros, ou salsa, etc). Tempera-se com sal (se necessário), pimenta e azeite. Acompanha-se com salada, neste caso apenas alface temperada com oregãos secos e azeite.
Simples, rápido, leve e..., fresco!!!

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Tapete de Arraiolos de Sala

O meu tapete em arraiolos ainda está assim: Esteve parado durante uns meses, mas agora recomecei a fazê-lo. Ainda vou na colocação da segunda cor, o castanho. Estou neste momento a cozer a parte castanha das flores. Depois, na mesma cor, ainda me faltam umas folhas entre quadrados. Talvez consiga ainda acabar com o castanho durante o próximo mês... Mas mesmo assim terei de cozer um pouco todos os dias! A ver vamos se consigo ou não... Depois vos direi!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Bolo de Maçã e Groselha

Este bolinho era receita da minha avó! Muito gulosa, como eu, fazia destas pequenas maravilhas. Mas o dela saía mais perfeitinho e não tão trapalhão. Mas o sabor é inconfundível e é o mesmo (pelo menos do que me lembro). e isso é que importa, não é?Para começar, tratamos primeiro das maçãs, em número suficiente para encher o fundo da forma estando lado a lado. Depois de descaroçar e descascar as maçãs (deixando-as inteiras), cortam-se de modo a ficarem com o fundo plano. Vão a cozer com uma chávena almoçadeira de água e duas de açúcar. Cozem-se pouco para não partirem. Reservam-se.

Para a massa:

  • 200g açúcar
  • 150 farinha com fermento
  • 100 manteiga
  • 6 ovos

Bate-se a manteiga com o açúcar e em seguida os ovos. No final a farinha.

Unta-se a forma com manteiga e polvilha-se com farinha. Dispõem-se no fundo as maçãs cozidas e enchem-se com groselha. Deita-se por cima a massa a vai a forno bem quente. Quando cozido, deita-se por cima a calda de cozer as maçãs, espera-se até ficar tudo absorvido e desenforma-se.
Depois é só comer, lamber os dedos e pedir mais uma fatia!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Filetes de Pescada no Forno

Já por diversas vezes fiz estes filetes cá em casa. São deliciosos! Mas lá por a receita original ser a mesma, não quer dizer que não se possa ir variando... Em vez de leite utilizei vinho verde branco, e em vez de farinha normal, utilizei farinha de milho. Fiz assim:
Após preparar o peixe em filetes, tempera-se com umas pedras de sal e coloca-se a marinar em vinho branco por cerca de meia hora. Findo o tempo, passam-se os filetes por farinha milha, depois por ovo batido e colocam-se no tabuleiro do forno forrado com uma folha de papel vegetal. Viram-se ao final de 5 a 7 minutos ou até ficarem douradinhos como na foto.
Digam lá que não estão lindos!? E o paladar..., bem..., só experimentando mesmo!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Arroz Integral de Espigos (ou grelos de couve)

Ainda a fumegar, cá está ele: Fiquei adepta do arroz integral cá em casa. Faço-o muitas vezes. Demora um pouco mais a ficar cozido, mas acho que o paladar só fica a ganhar.
É um arroz bem simples. Por vezes faço-o com carne, outras não. Desta vez foi simples, para acompanhar peixe, embora acompanhe muito bem carnes grelhadas.
Aloira-se uma cebola e alguns dentes de alho esmagados em azeite e adiciona-se o sal. Estala-se depois o arroz já lavado por uns minutos, ao final dos quais se adicionam as cenouras e os espigos cortados em bocados. Adiciona-se água fervente e deixa-se cozer em lume brando pelo menos por 30 minutos. Vai-se mexendo e adicionando um pouco mais de água se necessário. Quase no final corrige-se o tempero de sal.
Para este tipo de arroz costumo utilizar a medida de uma mão cheia (em concha) de arroz por pessoa. Não é uma dose farta, mas é suficiente. Para pessoas com mais apetite, basta duplicar a dose. Se o arroz for integral, deixo-o de molho por cerca de meia a uma hora antes de o cozinhar, pois assim diminuo o tempo de cozedura.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Ponto de Arraiolos - II

Na passada semana alguém me pediu para explicar como fazer o ponto de Arraiolos quando a carreira seguinte tinha mais um ponto do que a de baixo. Por falta de cuidado meu, apaguei inadvertidamente a mensagem. Mas acho que era mais ou menos isto que me era pedido. Caso contrário, peço desculpas e por favor, volte a contactar-me.
Quando estamos a acabar uma carreira da esquerda para a direita é mais ou menos isto que obtemos:
Viramos então a agulha que passa a trabalhar de cima para baixo na carreira de cima, desviada um ponto para o lado:Fazemos uma cruz e voltamos novamente a cruzar para trás:Só agora avançamos com a agulha dois pontos, continuando a cozer normalmente (um para trás, dois para a frente) Espero que a dúvida fique assim esclarecida.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Bacalhau Dourado

Esta receita é muito simples, muito básica e muito saborosa. E acho que o aspecto diz tudo. Ora vejam: Basta cozer o grão, o bacalhau e alguns ovos. Retiram-se as peles e espinhas ao bacalhau, e lasca-se então. Mistura-se com o grão e com os ovos partidos. Por cima uma cebolada refogada em azeite. Vai a forno quente por 15 minutos, ou até dourar. Delicioso!
A mesma receita adicionada de batata também cozida também é deliciosa, mas combinar grão e batatas com cebolada, desta vez, achei demais! Apenas com o grão, acho que saiu bem na mesma!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Mais uma Salada de Atum!

Para hoje nada de complicado! E quando não se tem nada preparado, e há alguma pressa e sem muita imaginação, porque não mais uma salada de atum: Para esta salada utilizei:
  • atum de lata em 'brine', ou seja, conservado em apenas água e sal
  • tomate fresco aos cubos
  • pimento verde picado
  • pepino em quartos de rodelas
  • cenoura ralada
  • cebola picada
  • alho esmagado
  • alecrim picado
  • pimenta branca moída
  • azeite
  • sal

As quantidades são ao gosto de cada um. Mistura-se tudo e é só servir assim mesmo! E num dia quente, sabe sempre bem!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Ovas Fritas com Arroz de Alho e Alecrim

A receita das ovas fritas já aqui a postei anteriormente. Como estas eram bem pequenas ainda é mais simples! Temperam-se com sal, passam-se por farinha e põem-se a fritar em lume brando até ficarem bem douradinhas de ambos os lados. Depois de fritas, regam-se com sumo de limão.
O arroz ficou deveras delicioso! Alouram-se uns alhos esmagados e alecrim picado em azeite. Acrescenta-se o arroz e deixa-se fritar. Acrescenta-se o dobro da água e tempera-se de sal. Vai a lume brando, tapado por cerca de 30 a 45 minutos, de preferência sobre uma base de ferro.
Bem simples, mas uma comida sempre deliciosa!

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Torta de Côco

Hoje, o dia, simplesmente merecia um doce! Merecia e pronto! Tive mesmo de o fazer! E quando é assim, faz-se um doce..., em grande! Eis aqui a minha super torta, que por mero acaso me saiu bem direitinha! É uma verdadeira delícia e faz-se num instantinho! Muito simples mesmo! Ora vejam:
  • 350g de açúcar
  • 6 ovos
  • 150g de côco ralado
  • 120g de manteiga

Batem-se primeiro os ovos inteiros com o açúcar. Acrescenta-se depois o côco e a manteiga derretida. Bate-se novamente. Coloca-se a mistura numa forma untada com manteiga e polvilhada com farinha. Vai a forno previamente aquecido por mais ou menos 10 minutos, ou até que se comece a querer formar uma crosta mais seca na parte de cima, mas não muito. Desenforma-se em cima de uma folha de papel vegetal e enrola-se de seguida. Deixa-se assim enrolada na folha de papel cerca de 20 a 30 minutos para manter a forma sem rachar. Depois basta colocá-la numa travessa bem gira, como esta em loiça de Viana que uma amiga minha me ofereceu faz anos! Vejam só: Ficou tão bonita que dispensei qualquer outra ornamentação! E para os mais gulosos, que tal uma fatia...?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Mini-Cozido à Portuguesa para 1 Pessoa!

O cozido à Portuguesa é daquelas comidas que praticamente se torna impossível fazê-lo apenas para uma pessoa. Se se começa a deitar coisas à panela, e vai mais um nabo, mais uma couve, mais um pouco de frango e mais esta ou aquela chouriça, acaba-se por ter no final comida pelo menos para meia dúzia de pessoas. Mas eu gosto tanto...! E cá em casa sou a única a gostar...! Decidi-me aqui a atrasado a fazer de vez em quando o que eu chamo de mini-cozidos. Ora vejam o último que fiz: Como não dá para fazer tudo apenas para uma pessoa, faço mini-cozidos diferentes em diferentes dias! Este levou carne de cozer, duas batatas, uma cenoura, alguma couve branca e um pouco de linguiça. Por vezes faço com frango, couve galega, arroz seco e chouriça sanguinha. Outras vezes com entrecosto salgado, batata, nabo e presunto. Vou variando...! Dá para fazer imensas combinações! E sempre diferentes!

sábado, 9 de maio de 2009

Caldeirada Perfumada

Esta é uma daquelas comidas que quase não dá trabalho fazer e sai sempre bem. Além do mais é uma opção deliciosa e saudável! Pode-se sempre personalizar uma caldeirada, torná-la mais rica ou pobre, variar quase tudo e acabar por no final, ficar com uma comida praticamente diferente no aspecto e no paladar. Mas o processo é sempre o mesmo: cozinhar em cru. Para esta caldeirada bem simples e básica, utilizei o que tinha em casa mais à mão. Começa-se por colocar no fundo de um tacho alto e amplo, tudo em camadas, por esta ordem:
  • cebola às rodelas
  • batatas às rodelas grossas
  • cenouras às rodelas
  • ervilhas tortas
  • peixe: congro e pescada
  • ervas aromáticas: hortelã-pimenta, hortelã da ribeira, alecrim
  • pimento vermelho
  • tomate fresco sem pele e picado
  • sal
  • azeite
  • meio copo de água

Segue-se a ordem da lista e depois de tudo pronto, coloca-se o testo, e finalmente vai ao lume. Por isso se diz que se trata de cozinhar tudo em cru, porque primeiro prepara-se tudo (em cru), e só depois vai a cozinhar. Em lume brando, mínimo dos mínimos, por cerca de meia hora, sempre com a panela tapada. Não se mexe, apenas se agita a panela de vez em quando e tem-se o devido cuidado para não queimar. Quando o peixe tiver cozido (praticamente ao vapor), está pronto a ser servido!

Podem-se sempre variar os legumes, os mais duros em baixo, os mais macios em cima. E o peixe também se pode variar, apesar de os meus favoritos sejam congro, raia e tamboril. Pode adicionar também alguns camarões. Ou ameijoas (estas logo a seguir à cebola). Em vez da água, poderá adicionar vinho branco. Na realidade, poderá fazer a caldeirada de mil e uma formas, segundo as suas preferências pessoais.

A da foto desapareceu num instante!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Regresso ao Tapete de Sala em Arraiolos

Lembram-se do tapete em ponto de Arraiolos que estava a fazer para a minha sala? Pois é! Com tantos projectos e afazeres, foi ficando para trás... Já há alguns meses que estava completamente parado. Mas já não! Recomecei a fazê-lo! Ei-lo aqui a monte, devido ao seu tamanho e ao facto de quase todos os dias estar a fazer qualquer coisa nele: Dois ou três fios de lã num dia, noutros 10 ou mais, e ainda zero em alguns, mas o facto é que se vai fazendo e ao final de uma semana vê-se pouco, mas algum trabalho. Ainda estou na segunda cor, que é o castanho escuro que se vê na imagem. Só depois de acabar de aplicar esta é que passo para outra cor. Não é o processo habitual, mas devido à sua dimensão e ao facto de demorar muito tempo, com receio de as cores variarem dependendo da remessa (por vezes os tons variam ligeiramente), mas também de ficar com muita lã de sobra no final, optei por coser na totalidade apenas uma cor, antes de passar para a seguinte. Resta-me dizer que a loja onde compro as lãs, aceita de volta as meadas não encetadas (ao peso), na troca de outras de outra cor. Assim fico com a certeza das cores e não fico com muito desperdício no final. Para o fim deixo o branco, pois lã branca em Arraiolos está-se sempre a utilizar.
Conforme for avançando mais no tapete, irei postando novas fotos. Talvez o consiga acabar ainda este ano...!

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Salada de Alface, Agrião e Tangerina

Esta salada não foi o acompanhamento da farinheira de ontem, mas bem podia ter sido. Faço-a muitas vezes cá em casa e combina bem com grelhados, principalmente carnes. E é bem simples de se fazer! Vejam lá ~se não fica bem apresentável e bonita para compor uma mesa: É feita do que se vê, ou seja, não leva nenhum tempero pois este torna-se totalmente desnecessário. Feita de alface, agriões e gomos de tangerina, abertos simplesmente ao meio para se poderem remover os caroços. Serve-se assim mesmo, tal e qual! O doce da tangerina (ou laranja) com o amargo dos agriões combina lindamente! Experimentem! E vão querer repetir, e repetir, e repetir...

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Farinheira Grelhada

Temos de ter cuidado com o colesterol, com as dietas, com a tensão... Mas por vezes é inegável o apelo ao que todos os portugueses conhecem como... 'petisco'! Esta foi uma dessas vezes! A farinheira, caseira, oferta de familiares, andava já há algum tempo a 'tropeçar' para a minha mão. Eu amparava-a e voltava a colocá-la no sítio. Mas o tempo foi melhorando, os dias de sol foram ficando apetecíveis e já só faltava um belo de um petisco. Foi o que aconteceu! A farinheira não chorou mais e foi servida em todo o seu esplendor: Bastou cortá-la às fatias não muito finas e pô-las a grelhar em chapa quente. 5 minutos de cada lado ou até ficarem bem loirinhas. Acompanha-se com pão, salada para os mais comedidos, e um bom vinho tinto. Serviu de jantar!!!

terça-feira, 5 de maio de 2009

Tarte de Amêndoa Torrada

Esta é uma das minhas receitas doces favorita! É uma tarte de amêndoa como tantas outras, apenas com a particularidade de esta ser feita com a amêndoa inteira, com casca e torrada. O sabor é inconfundível e em nada se assemelha às tartes feitas com amêndoa pelada.
Apesar de a foto não ter ficado grande coisa, garanto-vos que o paladar ficou divinal (talvez um pouco doce demais, mas isso é sempre relativo, não acham?)! Passemos então à receita!
Para a massa:
-200g açúcar
-200g farinha
-200g margarina
-2 ovos inteiros
-2 col. chá de fermento
Para o recheio:
-100g amêndoa
-100g açúcar
-125 margarina
-1 col. sopa de leite
Para a massa basta amassar todos os ingredientes de uma só vez até se homogeneizar tudo. Deve-se evitar colocar mais farinha. A massa é mesmo assim, a colar-se aos dedos e tudo! Coloque tudo numa forma de fundo móvel (não é necessário untar nem enfarinhar) e espalhe como puder, sem grandes preocupações. Após 15 minutos em forno quente, ela sai sempre bem e lisinha.
Faça apenas o recheio após ter retirado a massa do forno, caso contrário ele ficará muito seco e não o conseguirá espalhar convenientemente. Se a amêndoa não for torrada, não faz mal, mas pode sempre colocá-la 5 minutos no forno antes de a picar. Depois basta colocar todos os ingredientes num pequeno tacho e levar ao lume, mexendo sempre. Estará pronto quando o açúcar começar a querer caramelizar. Lembre-se que terá de espalhar o recheio sobre a tarte. Não o quererá nem muito seco nem muito líquido.
Depois vai ainda ao forno até a amêndoa começar a querer ficar 'morena'.