quinta-feira, 31 de julho de 2008

Meloa com Vinho do Porto

Reconheço que adoro melancia, gosto bastante de melão, mas meloa..., realmente acho que é fruto mais pobre da família. Como tal, apenas é necessário alegrar um pouco mais a coisa e elevar o seu sabor para algo extraordinário! Basta para isso adicionar um pouco de vinho do Porto (neste caso exagerei um pouquinho...!). Vejam lá esta delícia:
Basta abrir a meloa a meio, retirar as sementes e deitar um pouco de vinho do Porto. Sobremesa mais fácil e rápida não há!!! Depois é só indo comendo aos poucos com uma colher e degustar esta maravilha. Por cada pedacinho de meloa, deixar ir juntamente algum vinho do Porto na colher.
Garanto que a meloa desaparece todinha, muito bem rapadinha até à casca!!!

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Prendinhas

Aqui atrasado, ganhei de presente uma caixinha de madeira com técnica de decoupage (será assim que se escreve?), do género do bule onde guardo os chás, que já anteriormente postei.. Era linda e adorei. Além do mais, gostei da ideia de dar de presente algo mais pessoal e personalizado. Assim, armei-me em valente e decidi experimentar! Comprei estas caixitas que achei muito engraçadas:Só faltava mesmo decorar. Nunca experimentei a técnica do guardanapo e sinceramente, achei complicado. Talvez um dia mais tarde experimente, mas ainda não foi desta. Acabei por fazer aquilo que sei: escureci a madeira e depois pintei com tintas acrílicas. Vejam só o resultado: Ficaram ou não ficaram lindas? Ainda falta envernizar com um verniz vitrificador (duas demãos) e ficam prontinhas! Gostei tanto que decidi fazer uma para mim, mas essa fica para uma próxima ocasião...!

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Arroz Doce

No passado fim-de-semana fui almoçar à dos meus sogros. Meia coxa de um pé e sem grande tempo para fazer algo mais, decidi-me por um simples arroz doce, pois sei que o meu sogro adora. Ei-lo aqui todo bonitinho! Achava que era uma daquelas receitas que toda a gente sabe, assim como a da canja. Mas fico pasmada com a quantidade de pessoas conhecidas que faz esta receita com leite condensado...! Como se fosse normal, como se o leite condensado sempre tenha existido, e as nossas avós o tivessem utilizado para confeccionar um simples arroz doce...!!!
Aqui fica a receita como sempre a fiz, como sempre a minha mãe fez e como fazia a minha avó. Lamento, mas para receitas assim, normalmente faço tudo a ''olho'', mas tentarei dar instruções o mais precisas. Iremos de precisar de:
  • leite (pode ser magro)
  • arroz carolino (normalmente o mais barato)
  • casca de 1 limão
  • açúcar
  • canela em pó

Num pequeno tacho leva-se ao lume o arroz, mais ou menos duas mãos cheias, com 6 a 8 colheres de sopa de açúcar, a casca de limão e água suficiente para cobrir em dobro todo o arroz. Costumo utilizar o arroz carolino pois este tem mais 'goma', ao contrário do agulha que é bastante mais seco. Deixa-se cozer assim o arroz enquanto a água se vai evaporando. Quando a água for já bem pouco e o arroz estiver quase cozido, adiciona-se o leite, mais ou menos a mesma quantidade que adicionamos de água anteriormente. Deixar cozer lentamente, mexendo sempre. Quando o arroz tiver absorvido algum do leite e querer começar a ficar em creme, está pronto. Retiram-se as cascas do limão (é melhor contá-las no início para agora não esquecer nenhuma!!!), e dispõe-se o arroz num prato, travessa ou tigelas. Depois de amornar, fazem-se uns desenhos com a canela em pó para decorar. Eu opto pelos losangulos que são bem simples de fazer. E é só comer!!!

Por vezes adiciono algumas gemas (duas), para este ficar bem amarelinho. Nesse caso, antes de deitar na travessa, adicionam-se as gemas já batidas com um pouco de açúcar ao arroz, mexendo bem depressa para as gemas não cozerem e solidificarem aos pedaços. Depois vai ao lume mais uns minutos. Mas como o meu sogro não gosta do arroz doce com gemas, desta vez foi simples mesmo.

Como vêem, nada mais simples e em 20 minutos está pronto a servir!

sábado, 26 de julho de 2008

Canja de galinha à minha moda

Apesar do calor, os últimos dias têm estado um pouco mais frescos. Já não se tem de andar de ''papo para o ar'' o tempo todo, sem nada conseguir fazer. E até já apetece cozinhar um pouco mais!
Para hoje recomendo uma comida que algures no tempo acho que toda a gente já comeu. Uns são adeptos ferrenhos, outros podem até nem gostar, mas quem é que quando ainda era criança e por algum motivo apanhava um resfriado, ou dores de barriga (por ter comido doces demais!!!), não aparecia logo alguém da família (na minha era a minha avó), com a mesinha caseira de ''pelo menos vais comer uma canjinha''!!!? E embora na altura não gostasse, pois tinha a embirração da maioria das crianças, de que não gostava de sopas, principalmente canja pois era a sopa dos velhos, bem, com a idade..., passei a gostar de sopas, principalmente de canja. Se calhar estou a ficar velha...!
Mas, para os menos adeptos, vejam lá a foto da minha canjinha e digam lá se não eram capazes de a comer!? A receita é muito simples, e na verdade não há que complicar com receitas destas. Todo o seu paladar se baseia na simplicidade da sua confecção. Mas também é natural que toda a gente lhe dê o seu toque pessoal. Para a minha versão (dois pratos) iremos precisar de:
  • meia galinha, caseira de preferência
  • 1 cebola
  • 1 cenoura
  • 2 batatas médias
  • 4 dentes de alho
  • 2 folhas de louro
  • arroz (duas mãos cheias)
  • sal
  • azeite
  • 1 raminho de hortelã

Para ser mais rápido, e como neste caso, substituí a galinha por galo caseiro (era o que tinha), cozi-o na panela de pressão juntamente com a cebola, a cenoura, as batatas, os alhos, o louro e algum sal. Depois de tudo bem cozido, retiram-se as carnes e as folhas de louro e mói-se o restante com a varinha mágica. Na mesma panela, mas agora sem a tampa, acrescenta-se e deixa-se cozer o arroz. Se se achar que tem gordura suficiente deixa-se estar, caso contrário acrescenta-se um fio de azeite. Entretanto esfiam-se as carnes que se acrescentam ao caldo de arroz. E está pronta!!!

Na hora de servir enfeita-se o prato com algumas folhas de hortelã, que apesar de eu não a comer, dá realmente outro sabor à canja.

Como de tempos a tempos me oferecem alguns frangos caseiros, costumo fazer esta canjinha várias vezes ao ano. Sabe sempre bem, e nem precisamos de estar doentes para a podermos apreciar devidamente...!

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Raia cozida em molho de tomate

Esta é decididamente uma das minhas receitas favoritas desde miúda. E do meu pai também!!! E é até bastante simples e rápida de se fazer.

Muita gente diz que não gosta de raia e até hoje não entendo porquê. É boa frita (basta temperar com sal, passar por farinha e por ovo), em caldeiradas fica excelente, mas realmente prefiro-a sempre com molho de tomate. Até o meu marido adora este prato, por mais que não seja, por a raia não ter espinhas, mas sim umas cartilagens que depois desta cozida saem inteiras e muito facilmente. Ou seja, não dá trabalho a comer...! Vejam lá se não tem um aspecto delicioso!!!
Para fazermos este prato, precisámos de uma posta de raia por pessoa, que se cozem como normalmente em água com sal, assim como umas batatas. Para o molho, preparámos à parte um refogado com bastante cebola às rodelas grossas, alguns dentes de alho picados, sal e um fio largo de azeite. Quando a cebola estiver já bem molinha acrescenta-se o tomate aos pedaços e já sem pele. Deixa-se tudo refogar bem, mexendo de vez em quando. Depois leva-se o molho em separado para a mesa e cada qual se serve da quantidade de molho que desejar. Como podem ver, no meu caso, é sempre muito...!
Podem-se também cozer uns ovos que ficam divinais com este molho, ou então optar por alguns legumes cozidos. Desta vez foi mesmo à pressa e à gulodice!!! Mas soube muito bem!
Experimentem!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Duas saladas!

Por cá está um calor infernal! A minha melhor amiga, a ventoinha, nunca me abandona. E como tal, nem posso ouvir falar em ter de ir para a cozinha e ter de cozinhar, ligar o forno, nem tão pouco o lume. Sempre que possível, opto por soluções mais rápidas e, principalmente, menos quentes. Grelhados, muitos grelhados, acompanhados por saladas simples, fáceis de confeccionar e rápidas.
E porque me começam a acusar de engordar só por verem o meu blogue (e não é o que se pretende!), aqui ficam duas soluções das ditas saladas, especialmente para acompanharem carnes, aliás, prometidas já há tempos neste mesmo blogue.

-1ª Opção:Salada preparada com alface, tomate, pepino, queijo de cabra, oregãos e um fio de azeite. Cá em casa somos doidos por um bom queijo de cabra!!!

-2ª Opção:

Salada preparada com alface, tomate, cenoura ralada miudinha (fica mais suculenta), queijo das ilhas e algumas uvas passas. Esta salada dispensa tempero e é mais gulosa.

De tão simples que são, dispensam mais instruções. E enquanto a carne grelha há mais do que tempo de as preparar, pôr a mesa...

domingo, 20 de julho de 2008

Obrigada!

Aqui atrasado, pelo meu aniversário (e já lá vai algum tempo), recebi uns miminhos de umas amigas minhas. Gostei de todos, claro! Desde o simples telefonema ou mensagem, sinal de que alguém se deu ao trabalho de fazer questão em não se esquecer de nós, aos presentes vários (hei-de postar uma toalha em croché e tecido bordado que a minha mãe me fez e ofereceu), desde livros pois todos sabem que adoro ler, a docinhos pois todos também sabem que sou muito gulosa! De todos gostei e agradeço o facto de estar rodeada de amigos, uns mais longe do que o que gostaria, mas todos ajudaram a proporcionar-me um dia cheio de coisas boas e alegria.
Mas houve alguém que quis saber se eu estava realmente a utilizar a sua prenda...! Vejam só o que me ofereceram:

Está em cima da arca congeladora que tenho na minha cozinha. Além de ter adorado e de já muita gente mo ter gabado, consegui finalmente ter os meus chás organizados e prontos a usar. Utilizo o meu 'bulesinho' todos os dias!

E ainda mais valor tem sabendo que alguém se deu ao trabalho de o pintar e decorar de uma forma tão personalizada só para mim!
Obrigada amigas! Tudo de bom para vocês!

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Capacho Alentejano

Para hoje, algo diferente. E não confundir com gaspacho porque não tem nada a haver. A combinação dos ingredientes é, no mínimo estranha, mas confesso que o resultado é surpreendente. Já há uns bons anos, quando fui apresentada oficialmente aos pais do meu namorado na altura, actual marido, fui pela primeira vez almoçar à casa dos meus sogros. Não me considero esquisita no comer, mas quando me puseram um capacho no prato ao almoço, acabadinha de conhecer os meus sogros, o meu receio foi de não ser capaz de comer o que estava já à minha frente, no prato. Era um dia de calor terrível, nada estranho em pleno Alentejo, mas já não podia dizer o mesmo relativamente ao que estava ali no prato a olhar para mim. Nem sabia em que talher pegar, se na colher, ou na faca e garfo. Educadamente esperei que os outros começassem primeiro e repetindo os gestos peguei na colher. Experimentei. Fresquinho!!! Experimentei outra vez. É bom!!! Comi. Soube-me 'que nem ginjas'!!! Será que há suficiente para eu poder repetir? Havia!!!
No fim, correu tudo bem e saí de lá com a receita.
Ora vejam a mistura e antes de comentarem, digo-vos que devem primeiro experimentar!!!
Para duas pessoas, iremos precisar de:
  • meio chouriço de carne (alentejano de preferência)
  • 1 tomate
  • 1/2 pepino
  • 1 cebola
  • 1 maçã
  • 2 pêssegos
  • 2 nectarinas (ou pêssegos 'carecas')
  • 10 ameixas (quaisquer desde que bem maduras)
  • 1 limão (sumo de) ou então vinagre
  • sal grosso, azeite
  • pão alentejano (ou qualquer outro bem consistente)

Parte-se o chouriço às rodelas, o tomate aos cubos, o pepino em quartos de rodelas, a cebola às semi-rodelas não muito finas. A maçã, os pêssegos, nectarinas e ameixas aos bocados não muito pequenos. Junta-se tudo assim mesmo numa terrina, tempera-se com o sumo do limão, um fio de azeite e algum, mas pouco, sal grosso. No fim, rega-se tudo com água bem fria do frigorífico até cobrir tudo, e pode-se até, em dias mais quentes, adicionar alguns cubos de gelo. Restam as sopas de pão que se juntam no final, tentando que estas fiquem bem cobertas pelo líquido.

Come-se logo de seguida com a água ainda bem fresca. E repete-se. E volta-se a repetir. Pois com o calor, é a única comida que conheço que apetece sempre!

Aventurem-se e experimentem este próximo fim-de-semana algo diferente. Acreditem: vale bem a pena!!!

terça-feira, 15 de julho de 2008

Empadão de Massa Folhada

Para hoje, uma sugestão bem simples, que pode ter diversas utilizações. Empadão de massa folhada. Na realidade, a foto é já antiga, mas como me encontro ligeiramente incapacitada, de pé torcido (já medicada e com muito gelo!!!), resta-me o portátil com os seus ficheiros não muito actualizados no que diz respeito a fotos. Mesmo assim, não deixa de ser uma excelente sugestão. Tentei dar um 'ar de sua graça' fazendo os cortes na massa, o que nem por isso resultou muito bem, mas de qualquer das formas o paladar é sempre divinal.

Na verdade, parece mais complicado de fazer, do que na realidade o é. O recheio é de carne picada (ou este seria de coelho?).

O recheio de carne picada faz-se de antemão, inclusivé dá para ser feito em grandes quantidades, congelar em doses individuais, e na hora é só descongelar no micro-ondas, ou melhor ainda, deixar a descongelar de um dia para o outro.

Para o picado iremos de precisar:

  • carne de vaca de estufar (ou frango, ou perú, ou porco, ou coelho...)
  • tomate bem maduro
  • um ramo de salsa
  • cebolas
  • alhos
  • um pouco de chouriço de carne (opcional)
  • sal, azeite, louro

O interessante nisto, é que como é para fazer tudo em picado, não se preocupem muito em cortar as coisas aos bocadinhos pequenos. Apenas a carne terá de ser limpa de peles e ossos e cortada em tamanho suficiente que permita o uso de picadora. Tudo o resto vai inteiro mesmo. Ao tomate retira-se apenas a pele; as cebolas, depois de descascadas, partem-se apenas em dois. Tudo para a panela assim mesmo, de uma só vez, rega-se com azeite e tempera-se com sal. Deixa-se estufar tudo muito bem em lume brando e se necessário acrescentar apenas um pouco de água, mas muito pouca mesmo!!! Depois é só picar tudo na picadora (não esquecer de retirar as folhas de louro), aproveitar o molho, mas não em demasia (o picado é para ficar húmido, não a escorrer molho), e utilizá-lo assim mesmo, ou pôr a congelar em doses individuais dentro de saquinhos. Recomendo, no caso de carnes de frango, perú e coelho, em vez de se picar tudo, as carnes ficam melhor se forem esfiadas. Este picado dá para depois se fazer esparguete à bolonhesa, lasanha, pequenos folhados de carne, almôndegas, croquetes, hamburgueres, etc.

Para o empadão, basta uma dose de picado e duas placas de massa folhada, tudo descongelado. E é só montar! Numa travessa de ir à mesa, estende-se uma das placas de massa folhada com a ajuda de um rolo e um pouco de farinha. Espalha-se bem a dose de picado sobre esta massa e cobre-se tudo com a outra placa de massa folhada já bem estendida. Pincela-se com ovo batido e vai ao forno por cerca de 15 minutos.

Como sugestão final, experimente-se trocar a massa folhada por arroz seco, esparguete ou puré de batata. Fica excelente à mesma!

Bom apetite!

sábado, 12 de julho de 2008

Tapete de Sala (em Arraiolos)

Confesso que fiquei um pouco viciada quando há poucos anos atrás comecei a fazer Arraiolos. Não tem nada de especial, qualquer um consegue fazer, é apenas preciso paciência. Muito parecido com o Ponto Cruz, só que o Ponto de Arraiolos é apenas ligeiramente diferente e é feito com lãs sendo a tela maior. O único problema é que é demorado e confesso que com o calor simplesmente não dá muita vontade de trabalhar com lãs. Mas adoro os trabalhos feitos!!!
Desta vez aventurei-me a valer! Estou a fazer um tapete para a minha sala-de-estar com 3,5 x 4,5 metros. Doida? Talvez! É trabalho para uns dois a três anos, uma vez que apenas faço um pouco de Arraiolos à noite depois da cozinha arrumada, e nem todos os dias tenho disponibilidade. Um dia há-de ficar pronto!!!
Demorei imenso tempo a escolher um desenho que me agradasse (e ao meu marido também, claro). Por mais que não seja, depois do trabalho feito, vou ter de olhar para o tapete todos os dias por muitos e bons anos! Decidi-me por um desenho simples para ser menos cansativo, geométrico pois posso assim pude escolher o tamanho que queria, e em tons de castanho, pois é nesses tons que tenho a decoração da minha sala. Fiz uma almofada para ver se as cores iriam ou não conjugar bem umas com as outras e servir assim de modelo. Ei-la aqui já pronta: Gostei imenso deste desenho! É chamado de Monserrate. Quanto ao tapete em si..., bem..., ainda está assim:

Daqui a uns meses volto a tirar uma foto para se verem os progressos.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Bolo de Bolacha

Apesar de eu ser imensamente gulosa, fui casar com alguém, que fora alguns, poucos, doces seleccionados, não gosta simplesmente de coisas doces. O mesmo se passa com o meu pai que foge do açúcar a sete pés. Mas fico deveras pasmada quando o doce favorito de ambos é o mesmo!! Coincidência? Há quem diga que coincidências não existem... Fico a pensar que é um excelente doce para pessoas gulosas e para as não gulosas também. Já fiz este há uns tempos. Infelizmente não tenho fotos de fatias pois não consegui que sobrasse para isso!!!Iremos de precisar de:
  • bolacha Maria (1 ou 2 pacotes)
  • 250 gr. manteiga tipo Vaqueiro
  • 200 gr. de açúcar em pó
  • café bem forte e adoçado
  • raspas de chocolate para decorar

Faço sempre primeiro o café que enquanto quente derrete bem o açúcar. Deve de ficar bem docinho. A manteiga deve de estar à temperatura ambiente para se poder bater bem com a batedeira junto com o açúcar em pó. Não costumo deitá-lo todo de uma vez pois fico sempre com receio de ser açúcar a mais, mas é a quantidade que acabo sempre por utilizar. Ao creme, e para ajudar a bater melhor, adiciono sempre algumas colheres de sopa do café adocicado. Corta um pouco ao sabor enjoativo da manteiga também. Adiciono o café (apenas algumas colheres) aos poucos e4 vou batendo sempre pois se este estiver bem quente acaba por derreter a manteiga e não é o que se pretende. Depois é só montar o bolo.

Num prato que depois vai à mesa, barra-se o fundo com um pouco de creme, dispõem-se uma bolacha no centro e seis à volta, bem juntinhas, já bem embebidas do café adocicado, e volta-se a pôr mais uma camada de creme, mais uma de bolachas, até acharmos que apenas temos creme para barrar tudo e alisar (como o da foto). As bolachas gosto delas bem molinhas do café, mas quanto mais moles, mais trabalho a espalhar o creme direito e lisinho. Paciência: vale a pena!

Para decorar faço sempre uns riscos com um garfo e costumo pôr umas amêndoas a compor, mas como não as tinha foi mesmo com chocolate que ralei na hora.

Depois de feito vai para o frigorífico e sabe ainda melhor quando bem fresquinho.

É um excelente doce de sobremesa..., e não só! Fica excelente a acompanhar... um café, pois claro está!

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Prendas

No outro dia disse que fiz umas compritas pela Feira de S. João. Pois aqui estão elas:Quer-me parecer que foram feitas com pasta de modelar Fimo. As pernas e uns braços são de cordel branco e ambas têm um fio comprido para se poder andar com elas ao peito. Achei-lhes graça nem sei bem porquê. Se calhar devido aos 'totós' no cabelo. São bem giras, não acham? Qualquer dia tenho de experimentar fazer algo em pasta de modelar Fimo. Talvez um presépio, quem sabe?!
E eu até sei de duas meninas que ficarão bem contentes quando as receberem de presente não tarda muito (a mais velha fez há pouco 4 aninhos). É para as minhas sobrinhas 'postiças' andarem todas vaidosas este Verão. Espero que gostem!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Queijinho Derretido

Quando se está com pressa e de repente chegam convidados para o almoço ou jantar, não se tem nada para se pôr na mesa de entrada, não há tempo para ir comprar, que fazer? Um queijinho derretido, naturalmente...! Ora vejam lá esta maravilha!

Com os convidados já sentados à mesa, basta pôr um queijinho, que pode ser de cabra, de ovelha, de mistura, do que se quiser desde que seja para o mole, num pratinho que possa ir ao micro-ondas, polvilhar com oregãos secos, e/ou um bocadinho de alho picado, 1 minuto na potência média e já está. Quem não tiver micro-ondas pode fazê-lo no forno mesmo, embora leve mais alguns minutinhos.

E já agora, porque fazê-lo só para as visitas? Qualquer dia é bom para um queijinho derretido. Nem é necessário haver uma razão especial. Põe-se o prato assim mesmo na mesa e cada qual que ataque o dito cujo da maneira que preferir: simples, com pão, com broa ou com tostas.

Vai um bocadinho só para experimentar?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Gelados

O calor não pára de aumentar. A ventoinha, juntamente com o ar condicionado portátil são neste momento os meus melhores amigos. Evaporo um pouco mais de dia para dia e bebo cada vez mais água. Este ano deve de ser novamente um dos mais quentes das últimas décadas. Enfim...
Com todo este calor só apetecem gelados. Mas gelados engordam! Decidi começar a fazê-los eu mesma e cortar um pouco nas calorias. Primeiro investi numa boa máquina de gelados (bastou um Verão para conseguir ter rentabilidade). Com os gelados que já fiz, a máquina está mais do que paga!!! Ei-la aqui:
Depois procurei receitas pouco calóricas. Aí o caso já foi mais difícil! Muitas natas, muito açúcar, ingredientes mais ou menos estranhos e/ou caros demais. Encontrei uma que passou a ser a base de todos os gelados que faço: bem simples e pouco calórica (para gelados, claro!). É a seguinte:
  • 1 pacote de natas
  • 3 iogurtes naturais (faço-os eu numa iogurteira)
  • 3 claras em castelo
  • 3 colheres de sobremesa de açúcar em pó
  • 1 chávena almoçadeira de polpa de fruta

A polpa de fruta faço-a eu também, moendo fruta que tenha em casa com a varinha mágica. Junta-se tudo e deita-se a mistura na máquina de gelados. Esta mistura dá para cerca de 1,5 L de gelado, que guardo logo em doses individuais (e bem generosas, diga-se de passagem). Deixo-vos agora alguns exemplos dessas doses individuais:

-Gelado de kiwi:
-Gelado de morango e amoras silvestres:
-Gelado de damascos:

Estes só são alguns exemplos. Dá para fazer com quase todo o tipo de frutas, mas normalmente prefiro as que os meus sogros me dão lá da quinta. O paladar é totalmente diferente. Nestes gelados sente-se realmente o sabor da fruta. Aqui atrasado comi um dos de compra na casa de uma amiga. Apenas provei, pois estava a enjoar de tanto açúcar. E eu que sou gulosa...!!!!