Aproveitamento de Arroz

Muitas vezes, quando me sobrava arroz, seja do que fosse, legumes, carne, peixe, marisco..., fazia uns pastelinhos de arroz no dia seguinte que acompanhava com uma simples salada. Os pastelinhos eram feitos com o arroz, um pouco de leite, dois ou três ovos batidos e farinha. Depois eram fritos às 'colheradas'. Duas colheres de sopa da mistura eram suficientes para um pastelinho. Fritava de ambos os lados e deixava-os bem douradinhos.

Mas fritos são sempre fritos e não convém exagerar.... Como nos últimos dias, com visitas em casa, tem havido uns certos exageros na nossa alimentação, desta vez decidi não os fazer. Mas o arroz estava tão bom, iria decerto dar uns excelentes pastelinhos, que tanto gosto, que tive pena... Decidi no entanto, fazer a mesma mistura, mas levá-la ao forno. Não é que ainda gostei mais?!

Eis a foto da mistura mesmo antes de entrar no forno, numa travessa untada apenas com um fio de azeite:
E ei-la aqui já de saída:
E mais uma foto de pormenor (que não saiu lá muito bem):

Decididamente, para a próxima nem duvido e vai logo directamente para o forno!!!!

Prendinhas de Natal

Olhem só para o que eu recebi pelo Natal da minha mãe: Vejam bem em pormenor!

Além do mais, também me ofereceu estes saquinhos para sabonetes:

-em rosa:

-em amarelo:

Vejam bem este primor:

E ainda lhe pedi para fazer esta flor para aplicar numa prendinha que ainda irei fazer:

Depois mostro o que é. Mas o dia de hoje é só mesmo para gabar as mãos de fada da minha mãe, que tudo que faz, pelo menos para mim, me parece simplesmente maravilhoso. As flores foi ela mesma que inventou, foi fazendo e vendo o que dali iria sair... Os saquinhos e o paninho foi igual. Diz que não gosta de seguir receitas nem modelos...! Mas com as mãos de fada que tem, quem precisa?!

Feliz Natal para todos vós!!!!!

A todos os que visitam este blogue desejo um Feliz Natal!!! Um Natal cheio de amor e carinho!!! Para todos vós, para vossas famílias e amigos um Feliz e Santo Natal!!!

Mais uma Tarte de Kéfir de Bacalhau e Espinafres - Com Muito Amor!

O Natal está aí a chegar! É tempo de estar em família, conviver e..., comer! Nesta época há sempre exageros culinários. Mas a prevenir o que há de vir, hoje decidi fazer algo bem simples. A receita desta tarte salgada já aqui a postei anteriormente. É a mesma. Apenas a decoração é diferente.

Que fazer quando alguém não gosta lá muito de espinafres? Oferecemo-los com muito amor!!!!! Ora vejam:Com uma apresentação destas, quem seria capaz de recusar pelo menos 'experimentar'? E não é que até gostou? Para disfarçar um pouco o sabor dos espinafres coloquei bastante cebola e alhos. Com o refogado feito também com um fio de azeite e com o bacalhau limpo de peles e espinhas, ficou uma verdadeira delícia! Espreitem só por dentro: E com muito amor tudo se consegue!!! Até pôr as pessoas a gostarem de espinafres!

Obras em Casa!!! (colocação de uma salamandra)

Pois é! É quase Natal! Época de decorar a casa, colorir tudo, e tratar dos preparativos para a ceia..., e não esquecer os presentes em baixo da árvore. Presentes..., lembranças!!! Mais uma demonstração de carinho, de que nos lembramos das pessoas, que gostamos ou gostaríamos de estar com elas...

Tudo certo! Não fosse a sala em que irei montar as mesas estar assim:

Sim, está um sol lindo! E mais logo, aposto, até se poderão ver as estrelas!!! Mas o frio...! Tudo porque compramos esta salamandra:

Reparem no pormenor do forninho todo forrado a inox. Estou à espera do dia em que irei fazer lá um pão, umas castanhas assadas, uma batata doce... Depois vos direi!

A porta que se vê ao fundo também é para a sala:

É para o cimo das escadas. Não tem lá nada, é em aberto, e fica mais difícil de aquecer a sala!!!

Mas entretanto, hoje já é o dia que é e nem salamandra, nem porta instalada!!! Da porta já desistimos de colocá-la antes do Natal, pois ainda faltam os vidros, envernizar, colocar o puxador, fixar aduelas, dobradiças... Não seria viável. Mas quanto à salamandra ainda temos esperanças!!! Tão confiantes estamos que já compramos o cesto para a lenha:

Mas depois lembrámo-nos:

-'E a lenha!?'

Maçãs Assadas com Canela e Gengibre no Micro-Ondas

Com muitas maçãs em casa a ficarem todas maduras ao mesmo tempo, que fazer com elas? Como sempre cheia de pressa, teria de ser algo bem simples e rápido. E era só para os da casa mesmo. Decidi me aventurar: Nada de mais simples e posso vos assegurar que ficaram verdadeiramente deliciosas! Descascam-se e descaroçam-se as maçãs e cortam-se em gomos bem finos. Polvilham-se com um pouco de canela e algum gengibre picado. Vai ao micro-ondas na potência máxima por 5 minutos. E já está!!! Eu adorei!!!

Arraiolos - 6ª Face do Cubo que não ficará pronto para oferecer no Natal...!!!

Apesar de me ter esforçado, não consegui acabar o cubo em ponto de arraiolos que tenho andado a fazer nos últimos tempos. Como vêem, ainda falta um pouco...E depois falta fazer um forro para a esponja que sempre consegui arranjar (de umas almofadas velhas de sofá que me cederam). E ainda cozer tudo... Infelizmente não me foi possível acabar a tempo, com muita pena minha!!!
Espero que as prendas fora de época tenham um sabor especial, pois será isso que irá acontecer. Mas depois ainda coloco aqui uma foto do cubo já pronto!

Pão, pão e mais pão...!

Decididamente, ficamos viciados em pão desde que o comecei a fazer em casa... Senão vejam só!
No outro dia fiz este:Ficou meio branquinho, mas uma delícia!!!

Depois fiz este logo no dia seguinte:

Na verdade, não nos conseguimos decidir qual deles o melhor. Por isso, no dia seguinte voltei a fazer um do mesmo tipo do primeiro:

Mas ainda não convencidos, ao outro dia tive de fazer este:Desta vez ficou tão bom que no dia seguinte repeti a dose:
E no outro também:
Enfim, um pão de 250 gr por dia para duas pessoas... E mais houvesse...!

Reportagem Fotográfica dos Rissóis de Peixe

O tempo por cá tem estado ventoso e de chuva. Sendo assim, nem apetece sair de casa. E quando uma pessoa fica muito tempo em casa, sempre a olhar para as mesmas coisas, começa a pensar em alterar isto, mudar aquilo de sítio, ali ficava bem outra coisa, e se.... Bem, depois de muito pensar, repensar e voltar novamente a pensar, pusemo-nos este passado fim-de-semana que era prolongado, a mudar a disposição de todos os móveis de sala. Para isso, desarrumou-se a sala obviamente, mas havia coisas espalhadas por toda a casa: o corredor quase intransitável, a mesa da cozinha de tão cheia nem cabia lá mais uma palha, e num dos quartos quase não se viam as camas... Ou seja, muito trabalho para voltar a arrumar tudo!!!! E depois aproveitamos e acabamos por limpar tudo, voltar a reorganizar as coisas e os espaços. Ainda não acabámos, mas a desarrumação já só se encontra na sala. Aos poucos irá também ao sítio. Ainda por cima tivemos convidados cá em casa, que coitados, lá tiveram de dar uma mãozita.

Mas antes de termos começado a desarrumar a casa, era minha intenção ter postado neste blogue a minha reportagem fotográfica de quando fiz os rissóis. Sim, porque pela quantidade de fotos, mais parece uma reportagem!!!! Preparem-se e é melhor sentarem-se confortavelmente, pegarem em papel e caneta e começarem a tirar notas.

Eis os ditos cujos já prontinhos (estes foram os das provas):Já faço rissóis há uns anos. Primeiro porque são baratos, mas principalmente porque dão imenso jeito de ter em casa. Em 5 minutos temos uma refeição feita, ou uma excelente entrada para aquelas visitas inesperadas ou não. Na verdade, utilizo-os mais para entradas ou para pique-niques e por isso, nos últimos anos, apenas tenho feito miniaturas. Ficam mais engraçados, mas o engraçado sai caro, pois na verdade, sendo miniaturas, comem-se muito mais...!

Mas vamos lá então à receita, a pedido de uma amiga, com todos os passinhos muito bem explicados!!!
Para começar, faz-se a massa, pois esta convém levedar um pouco. Para isso, colocamos numa panela um pouco de água, sal grosso e margarina tipo Vaqueiro. Costumo fazer tudo a olho, mas mais ou menos 800ml de água para 300g de margarina e duas colheres de sopa de sal grosso. Mais ou menos, pois como disse faço sempre a olho.

A panela vai então ao lume, de forma a derreter toda a margarina. Depois desta derretida, coloca-se o lume no mínimo e começa-se a acrescentar farinha de trigo normal, daquela já com fermento. Mais uma vez é a olho, vai-se deitando e mexendo, para a farinha ser bem incorporada. Sem medos, ir adicionando sempre farinha até que a massa começa a querer-se despegar do fundo e a querer formar uma bola. Assim:Logo de seguida, despeja-se a massa em cima de um balcão de pedra ou qualquer outra superfície resistente a gorduras e lisa. Adiciona-se um pouco mais de farinha e vai-se socando a massa, no início com cuidado pois está bastante quente, mas depois energicamente até esta começar a arrefecer. Quanto mais socada for, mais suave ficará depois. Por isso, força aí!!!No final, faz-se uma bola, polvilha-se com farinha e deixa-se a levedar por baixo de um paninho, em local quente:Enquanto a massa leveda (e irá crescer), prepara-se o recheio. Este poderá ser do que se quiser, mas cá por casa, 99 por cento das vezes, faço de peixe. São menos enjoativos e toda a gente gosta. Mas poderá se utilizar picado de carne, creme espesso de marisco, etc.

Para o recheio de peixe, coze-se uma a duas postas do peixe que se quiser, de preferência um com bastante sabor. No meu caso foram umas postas de congro que não consegui convencer o meu marido a comer devido, diz ele, ao excesso de espinhas... Enfim, coze-se o peixe com um pouco de sal, e outros temperos a gosto. Desta vez foram duas folhas de louro, uma cebola e alguns dentes de alho. Depois de cozido, retiram-se as peles e espinhas e reserva-se:

Coloca-se num tachinho um pouco de leite (novamente a olho, cerca de 500ml), e algumas pedras de sal; um pouco de pimenta preta para quem gostar:Vai ao lume. Entretanto, numa tacinha coloca-se um pouco de leite frio, no qual se dissolve duas a três colheres de farinha de amido de milho (Maizena). Reserva-se: Pica-se um raminho de salsa. Reserva-se:Quando o leite do tachinho começar a querer ferver, acrescenta-se o leite frio com a farinha, o peixe, a salsa e duas gemas de ovo bem mexidas, apenas para dar um pouco mais de cor. Mexe-se sempre sem parar, até o recheio de peixe começar a engrossar. A finalidade é obter um creme bem aveludado, tipo leite creme:Com o recheio já pronto, deixa-se que este arrefeça um pouco e podemos começar a fazer os rissóis. Pegamos num pouco da nossa massa, e com o auxílio de um rolo e de alguma farinha, estendemo-la de forma a obter uma superfície com dois ou três milímetros. Despega-se do balcão, vira-se e coloca-se uma colher das de café (para as miniaturas) bem cheia de recheio num canto:Dobra-se a massa de forma ao recheio ficar na dobra do vinco:Eu utilizo um daqueles suportes para os ovos à 'coque', virado ao contrário, para cortar o rissol, mas qualquer copo ou chávena serve, ou existem umas formas que se podem comprar. Eis o primeiro rissol já cortado:Conforme se forem fazendo, vão-se colocando numa superfície enfarinhada:A massa estendida é aproveitada para fazer a máxima quantidade de rissóis possíveis, evitando-se assim mais trabalho:E aos poucos vão-se fazendo: 10, 20, 40, 80...Depois de todos prontos, passa-se cada um deles por ovo batido e depois por pão ralado. Para ser mais rápido e não ter que estar sempre a lavar as mãos, utiliza-se uma apenas e sempre no ovo, e a outra permanece sempre seca no pão ralado.Ei-los já todos prontinhos já passados por ovo e pão ralado:Finalmente, acondicionam-se numa gaveta da arca congeladora ou então num tabuleiro, tendo o cuidado de colocar um saco plástico próprio para alimentos aberto ao meio na superfície do fundo e a separar cada uma das camadas:
Cuidado para não sobrepor demasiadas camadas, pois corre-se o risco de os de baixo arrebentarem. Depois de 24 horas na arca congeladora poderão ser retirados da gaveta ou do tabuleiro e colocados ao monte num simples saco plástico. É mais prático.

Na hora de se fritarem, aquece-se primeiro o óleo e colocam-se depois então os rissóis congelados directamente no óleo. Um minuto de cada lado e já estão!!!

Para ser sincera, no dia de se fazer rissóis, é uma tarde inteira perdida. Mas na realidade, fica-se com umas quantas refeições rápidas prontas. Os ingredientes que indiquei renderam-me 108 rissóis.

E acaba aqui a minha reportagem fotográfica!!! Espero que tenham gostado e voltem sempre!!!

Árvore de Natal

Cá por casa é hábito montar-se o pinheirinho dia 1 de Dezembro e só desmontá-lo já em Janeiro, dia de Reis. E este ano não fugimos à tradição... Agora, conforme for comprando ou fazendo os presentes, vão-se embrulhando, etiquetando e vão-se pondo aos pés do pinheirinho. Não vale espreitar os presentes dos outros...! Mas sem querer, lá se vai passando ao lado de mansinho para ver se o nosso nome aparece lá no meio... Com as luzes a piscar, presentes debaixo da árvore e demais decoração espalhada pela casa, já quase sinto o cheirinho do Natal!!!! Ele está quase aí!
E depois chegam os convivas!!!! A família reúne-se, come-se o tradicional bacalhau cozido, batatas e couve, pois nesse dia nem apetece mais nada, mas sempre vai havendo uns aperitivos e claro, as sobremesas..., normalmente em maior número do que as pessoas...! O frio lá fora, a casa quentinha do forno e fogão que não tiveram descanso nesse dia, os cheiros todos à mistura...
Quanto tempo falta, mesmo?!

Macarrão com Borrego e Legumes

Muito gosto eu de carne de borrego. Grelhada, estufada, cozida, assada... É sempre boa! Mas o meu marido não acha o mesmo...! Aliás, muito pelo contrário!!! Então aproveito, nas refeições em que estou eu sozinha à mesa, e tiro a barriga de misérias! Foi o caso, há uns dias atrás. Ora vejam só o meu 'pitéu': Foi mesmo uma mistura do que havia:

• 1 febra de borrego
• 1 folha de couve galega
• 1 cebola
• 1 pedaço de abóbora (mogango)
• alhos
• azeite, sal, ...
• macarrão (canudos)

O macarrão cozi-o à parte em água com um fio de azeite e um pouco de sal. Reservei. Num tachinho, coloquei um bom fio de azeite, sal, a cebola, os alhos e a carne já partida aos bocadinhos. Deixei estufar lentamente, a carne libertar todos os seus sucos. Quase pronta, adicionei a couve partida como se fosse para caldo-verde e a abóbora aos cubos. Deixei estufar. Se necessário acrescentar um pouco de água (no meu caso não foi necessário). Tirar do lume, acrescentar o macarrão já cozido, misturar tudo e servir de imediato.

Excelente!!!!!!

Arraiolos - O que tenho andado a fazer!

Esta próxima semana espero acabar a 5ª face do cubo em Arraiolos que estou a fazer. Vejam só que bonita está a ficar esta borboletinha:Já acredito que consiga acabar o cubo a tempo de o oferecer pelo Natal. Espero que a pequenita a quem se destina goste dele!!!

O meu Gato Papa-Ratos

É mesmo isso! Um novo residente cá de casa!!! Já fazia falta! Foi abandonado. E como andávamos a pensar arranjar um... Aqui está ele:

Seu nome: Papa-Ratos. Idade: jovem, mas indeterminada.

A foto, não é das melhores, mas não há quem o apanhe quieto. Gatos...! Tivemos de o pôr a trela para o podermos passear um pouco. Gato é gato e é óbvio que não gosta de estar sempre dentro de portas. Mas como ainda só cá está à dois dias, ainda não está totalmente afeiçoado à casa. Entretanto, arranja sempre forma de se livrar da trela. É muito meigo e só quer festas e colo. E andar a explorar, claro!!! Daqui a uma semana ou menos, já tem direito de andar por onde quiser. Tenho de lhe comprar um sininho para os vizinhos o reconhecerem. E para a gente dar pela presença dele!!! Tem cara de caçador, de tão silencioso que se torna. Mas mal vê gente, antes mesmo de alguém se aproximar, começa logo a ronronar!!! Irei tentar tirar mais fotos, também para ver como ele cresce!

Sargo Assado no Forno com Batatinhas a Murro

Olhem só para esta beleza!!!! Lindo, não ficou? E bem simples de se fazer, ainda por cima!!!
Ora comecemos:

Primeiro lavam-se muito bem as batatinhas pois irão se comer com a pele, põem-se a cozer num pouco de água com sal, mas não se deixam cozer totalmente. Antes de estas ficarem totalmente cozidas, retiram-se da água e reservam-se. Numa assadeira, coloca-se um talo de alho-francês aberto ao meio, ao qual se separam as diversas camadas para se poder forrar o fundo da assadeira (era para ter tirado uma foto, mas esqueci!!!). Depois colocam-se algumas cenouras abertas ao meio no sentido oposto ao do alho-francês. O peixe é posto por cima dos legumes e tempera-se com sal, alecrim, alhos esmagados e alguma cebola cortada às rodelas.

As batatinhas que se reservaram, são postas em volta do peixe. Rega-se tudo com um bom azeite e vai ao forno. A meio dá-se uma volta às batatitas, mas não se mexe no peixe.

Na hora, mesmo antes de servir, dá-se um 'murro' nas batatas, apenas para estas abrirem um pouco.

Faço esta receita imensas vezes com poucas variantes, pois não há que mexer em algo que já foi testado e aprovado em inúmeras ocasiões. Os legumes evitam que o peixe agarre ao fundo, acabando este por ficar assado todo por igual. As batatas, por muitas que eu faça, parecem ser sempre poucas...!